1/22/2014

Circo dos Horrores - Parte 1


O circo é considerado por muitos como um entretenimento familiar, onde muitas famílias vão para se divertir e rir um bocado. Mas e se dissermos a você que existe circos que ninguém saia de lá rindo? Duvida? Então bem vindo ao Circo dos horrores.


O Circo dos horrores foi criado no intuito de mostrar "tudo o que as pessoas não querem ver, mas não conseguem parar de olhar", como diz seus criadores. Criado no século XIX, o circo chamou atenção de milhares de pessoas pelas cidades que passavam trazendo consigo novos espectadores e novas "aberrações".


O também chamado de freak shows (ou show de horrores) foram muito populares nos Estados Unidos. E era assim que um dos circos mais famosos da história apresentava suas atrações. O Barnum & Bailey, uma espécie de Cirque de Soleil do século XIX, era antes de tudo um show de horror. O espetáculo mostrava cenas que hoje só são vistas nos almanaques médicos.


No começo eram exibidos animais deformados (como vacas de duas cabeças, animais com um olho só...), mas isso logo se estendeu aos humanos. Bebês e adultos deformados por doenças, a maioria desconhecidas na época, eram exibidos como aberrações da natureza.


  • Martin Laurello - O homem coruja


Martin nasceu na Alemanha por volta de 1886. Ele começou a exibir seus dotes performáticos quando tinha 20 anos. Em 1921 foi para os Estados Unidos onde se apresentou no Barnum & Bailey. Além de girar a cabeça, ele também caminhava nessa situação, mas não muito, pois segundo ele ficava sem ar. Ele veio a falecer em 1955 de ataque cardíaco.

E antes que você, caro leitor, diga que não passa de uma farsa nós temos um vídeo de 1952 onde aparece ele e um outro "human freak" (humano bizarro) que infelizmente não conseguimos descobrir muito sobre.




  • Myrtle Corbin - A mulher de quatro pernas

Josephine Myrtle Corbin nasceu em Tennessee no ano de 1868. As duas pernas e uma vagina extras eram parte de uma irmã gêmea siamesa que não separou-se corretamente. Josephine conseguia ficar de pé só com as pernas do meio, mas elas não eram fortes o suficiente para aguentar o seu peso por muito tempo. Josephine está atualmente casada com quatro filhas e um filhos, todos com apenas duas pernas.


  • Maxine-Mina

Maxine-Mina nasceu em Filipinas no ano de 1896. Parecida com Myrtle Corbin citada acima, só com apenas dois diferenciais... Ela tinha controle das quatro penas e se apresentava pelada.  Usava apenas uma camisa ou vestido, já que suas pernas extras não a deixava colocar outra coisa. Não há muitos registros sobre ela, já que misteriosamente ela desapareceu. Não se sabe se ainda está viva ou não.


  • Grady Stiles - O garoto lagosta

Grady Franklin Stiles Jr nasceu em Pittsburgh no ano de 1937. O pai de Grady também era uma atração de espetáculos bizarros quando ele nasceu. Ele se casou duas vezes e teve quatro filhos. Dois deles nasceram com a mesma doença e passaram a viajar com ele para apresentação em circos como a Família Lagosta. 


Grady se tornou um alcoólatra e batia na família por nenhum motivo aparente. Quando uma de suas filhas se casou, ele, que não apoiava o casamento, matou o noivo com uma espingarda. Acabou falecendo em 1992 quando sua esposa e seu filho contrataram um outro artista do circo dos horrores, para matá-lo afirmando que o próprio iria matar a família.


  • Ella Harper – A mulher camelo
Ella Harper nasceu em Tennessee no ano de  1873. Sobre a vida de Ella é difícil dizer, já que há relatos controversos sobre as datas. Mas nenhum nega a deformidade que Ella tem chamada “Genu recurvatum” onde suas pernas dobravam-se para trás como as de uma ave.


Na parte de trás do cartão com uma foto dela em 1886, Ella escreveu : "Eu sou chamada de a menina camelo porque meus joelhos viram para trás. Eu posso andar melhor com as minhas mãos e pés como você me vê na foto. Eu tenho viajado bastante no show business nos últimos quatro anos e agora, isto é 1886, e tenho a intenção de sair do show business e ir para a escola e encaixar a mim mesma por outra ocupação." Depois de 1886 não há indícios de Ella não sabendo se ela está viva ou morta. Porém, uma Ella Harper do mesmo município teve uma certidão de óbito datada de 1921.

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