7/28/2013

A Casa Sem Fim



Deixe-me começar dizendo que Peter Terry era viciado em heroína. Nós éramos amigos na faculdade e continuamos sendo após eu ter me formado. Note que eu disse "eu". Ele largou depois de 2 anos mal feitos. Depois que eu me mudei do dormitório para um pequeno apartamento, não via Peter com muita frequência. Nós costumávamos conversar online as vezes (AIM era o rei na época pré-facebook). Houve um tempo que ele não ficou online por cinco semanas seguidas. Eu não estava preocupado. Ele era um notável viciado em cocaína e drogas em geral, então eu assumi que ele apenas parou de se importar. Mas então, uma noite, eu o vi entrando. Antes que eu pudesse começar uma conversa, ele me mandou uma mensagem.

"David, cara, nós precisamos conversar."

Foi quando ele me disse sobre a Casa sem Fim. Ela tinha esse nome pois ninguém nunca alcançou a saída final. As regras eram bem simples e clichês: chegue na saída final e você ganha 500 dólares, nove cômodos no total. A casa estava localizada fora da cidade, aproximadamente 7km da minha casa. Aparentemente ele tentou e falhou. Ele era viciado em heroína e sabe lá em mais o que, então eu imaginei que as drogas tinham feito ele se cagar todo por causa de um fantasma de papel ou algo assim. Ele me disse que seria demais pra qualquer um. Que não era normal. Eu não acreditei nele. Por que eu deveria? Eu disse a ele que iria checar isso na outra noite, e não importava o quanto ele tentasse me fazer não ir, 500 dólares soava bom demais pra ser verdade, eu precisava tentar. Fui na noite seguinte. Isso foi o que aconteceu.

Quando eu cheguei, imediatamente notei algo estranho sobre a casa. Você já viu ou leu algo que não deveria te assustar, mas por alguma razão te gelava a espinha? Eu andei através da construção e o sentimento de mal estar apenas aumentou quando eu abri a porta da frente.



Meu coração desacelerou e soltei um suspiro aliviado assim que entrei. O cômodo parecia como uma entrada de um hotel normal decorada para o Halloween. Um sinal foi colocado no lugar onde deveria ter um funcionário. Se lia "Quarto 1 por aqui. Mais oito a seguir. Alcance o final e você vence!" Eu ri e fui para a primeira porta.



A primeira área era quase cômica. A decoração lembrava o corredor de Halloween de um K-Mart, cheia de fantasmas de lençol e zumbis robóticos que soltavam um grunhido estático quando você passava. No outro lado tinha uma saída, a única porta além da qual eu entrei. Passei através das falsas teias de aranha e fui para o segundo quarto.


Fui recebido por uma névoa assim que abri a porta do segundo quarto. O quarto definitivamente apostou alto nos termos de tecnologia. Não havia apenas uma máquina de fumaça, mas morcegos pendurados pelo teto e girando em círculos. Assustador. Eles pareciam ter em algum lugar da sala, uma trilha sonora em loop de Halloween que qualquer um encontra em uma loja de R$1,99. Eu não vi um rádio, mas imaginei que eles tenham usado um sistema de PA. Eu pisei em cima de alguns ratos de brinquedo com rodinhas e andei com o peito inchado para a próxima área. Eu alcancei a maçaneta e meu coração parou. Eu não queria abrir essa porta. O sentimento de medo bateu tão forte que eu mal conseguia pensar. A lógica voltou depois de alguns momentos aterrorizantes, e eu abri a porta e entrei no próximo cômodo.


No quarto 3 foi quando as coisas começaram a mudar.


A primeira vista, parecia como um quarto normal. Havia uma cadeira no meio do quarto com piso de madeira. Uma lâmpada no canto fazia o péssimo trabalho de iluminar a área, e lançava algumas sombras sobre o chão e as paredes. Esse era o problema. Sombras. Plural. Com a exceção da cadeira, havia outras. Eu mal tinha entrado e já estava apavorado. Foi naquele momento que eu soube que algo não estava certo. Eu nem sequer pensava quando automaticamente tentei abrir a porta de qual eu vim. Estava trancada pelo outro lado.



Isso me deixou atormentado. Alguém estava trancando as portas conforme eu progredia? Não havia como. Eu teria ouvido. Seria uma trava mecânica que fechava automaticamente? Talvez. Mas eu estava muito assustado pra pensar. Eu me voltei para o quarto e as sombras tinham sumido. A sombra da cadeira permaneceu, mas as outras se foram. Comecei a andar lentamente. Eu costumava alucinar quando era criança, então eu conclui que as sombras eram um produto da minha imaginação. Comecei a me sentir melhor assim que fui para o meio da sala. Olhei para baixo enquanto andava, e foi aí que eu vi. A minha sombra não estava lá. Eu não tive tempo para gritar. Corri o mais rápido que pude para a outra porta e me atirei sem pensar no próximo quarto.


O quarto cômodo foi possivelmente o mais perturbador. Assim que eu fechei a porta, toda a luz pareceu ser sugada para fora e colocada no quarto anterior. Eu fiquei ali, rodeado pela escuridão, e não conseguia me mexer. Não tenho medo do escuro, e nunca tive, mas eu estava absolutamente aterrorizado. Toda a minha visão tinha me deixado. Eu ergui minha mão na frente do meu rosto e se eu não soubesse que tinha feito isso, nunca seria capaz de contar. Não conseguia ouvir nada. Estava um silêncio mortal. Quando você está em uma sala à prova de som, ainda é capaz de se ouvir respirar. Você consegue ouvir a si mesmo estar vivo. Eu não podia. Comecei a tropeçar depois de alguns momentos, a única coisa que eu podia sentir era meu coração batendo rapidamente. Não havia nenhuma porta à vista. Eu não tinha nem sequer certeza se havia uma porta mesmo. O silêncio foi quebrado por um zumbido baixo.


Senti algo atrás de mim. Vire-me bruscamente mas mal conseguia ver meu nariz. Mas eu sabia que era lá. Independentemente do quão escuro estava, eu sabia que tinha algo lá. O zumbido ficou mais alto, mais perto. Parecia me cercar, mas eu sabia que o que quer que estivesse causando o barulho, estava na minha frente, se aproximando. Dei um passo para trás, eu nunca tinha sentido esse tipo de medo. Eu realmente não consigo descrever o verdadeiro medo. Não estava nem com medo de morrer, mas sim do modo que isso ia acontecer. Tinha medo do que a coisa reservara para mim. Então as luzes piscaram por menos de um segundo e eu vi. Nada. Eu não vi nada e eu sei que eu não vi nada lá. O quarto estava novamente mergulhado na escuridão, e o zumbido era agora um guincho selvagem. Eu gritei em protesto, não conseguiria ouvir o barulho por mais um maldito minuto. Eu corri para trás, longe do barulho, e comecei a procurar pela maçaneta. Me virei e cai dentro do quarto 5.


Antes que eu descreva o quarto 5, você deve entender algo. Eu não sou um viciado. Nunca tive história de abuso de drogas ou qualquer tipo de psicoses além das alucinações na minha infância que eu já mencionei, e elas eram apenas quando eu estava realmente cansado ou tinha acabado de acordar. Eu entrei na Casa sem Fim limpo.



Depois de cair do quarto anterior, minha visão do quinto quarto foi de costas, olhando pro teto. O que eu vi não me assustou, apenas me surpreendeu. Árvores tinha crescido no quarto e se erguiam acima da minha cabeça. O teto desse quarto era mais alto que os outros, o que me fez pensar que eu estava no centro da casa. Me levantei do chão, me limpei e olhei ao redor. Era definitivamente o maior quarto de todos. Eu sequer conseguia ver a porta de onde eu estava, os vários arbustos e árvores devem ter bloqueado a minha linha de visão da saída. Nesse momento eu notei que os quartos estavam ficando mais assustadores, mas esse era um paraíso em comparação ao último. Também assumi que o que estava no quarto quatro ficou lá. Eu estava incrivelmente errado.



Conforme eu andava, comecei a ouvir o que se poderia ouvir em uma floresta, o barulho dos insetos se movendo e dos pássaros voando pareciam ser as minhas únicas companhias nesse quarto. Isso foi o que mais me incomodou. Eu podia ouvir os insetos e os outros animais, mas não conseguia vê-los. Comecei a me perguntar quão grande essa casa era. De fora, quando eu caminhei até ela, parecia como uma casa normal. Era definitivamente na maior parte da casa, já que tinha quase uma floresta inteira. A abóbada cobria minha visão do teto, mas eu assumi que ele ainda estava lá, por mais alto que fosse. Eu também não via nenhuma parede. A única maneira que eu sabia que ainda estava dentro da casa era por causa do chão compatível com o dos outros quartos, pisos escuros de madeira. 

Continuei andando na esperança que a próxima árvore que eu passasse revelaria a porta. Depois de alguns momento de caminhada, senti um mosquito no meu braço. O espantei e continuei. Um segundo depois, senti cerca de dez mais deles em diferentes lugares da minha pele. Senti eles rastejarem para cima e para baixo nos meus braços e pernas, e algum deles foram para o meu rosto. Eu me agitava freneticamente para espantá-los mas eles continuavam rastejando. Eu olhei para baixo e soltei um grito abafado, mais um ganido, para ser honesto. Eu não vi um único inseto. Nenhum inseto estava em mim, mas eu conseguia senti-los. Eu ouvia eles voando pelo meu rosto e picando a minha pele, mas não conseguia ver um único inseto. Me joguei no chão e comecei a rolar descontroladamente. Eu estava desesperado. Eu odiava insetos, especialmente os que eu não conseguia ver ou tocar. Mas eles conseguiam me tocar, e estavam por toda parte.




Eu comecei a rastejar. Não tinha ideia para onde estava indo, a entrada não estava a vista, e eu ainda não tinha visto a saída. Então eu apenas rastejei, minha pele se contorcendo com a presença desses insetos fantasmas. Depois do que pareceu horas, eu achei a porta. Agarrei a árvore mais próxima e me apoiei nela, eu dava tapas nos meus braços e pernas, sem sucesso. Tentei correr mas não conseguia, meu corpo estava exausto de rastejar e lidar com o que quer que estivesse no meu corpo. Eu dei alguns passos vacilantes até a porta, me segurando em cada árvore para me apoiar. Estava a poucos passos da porta quando eu ouvi. O zumbido baixo de antes. Estava vindo do próximo quarto, e era mais profundo. Eu podia quase senti-lo dentro do meu corpo, como quando você está do lado de um amplificador em um show. O sensação dos insetos em mim diminuiu quando o zumbido ficou mais alto. Assim que eu coloquei a mão na maçaneta, os insetos se foram completamente, mas eu não conseguia girar a maçaneta. Eu sabia que se eu soltasse, os insetos voltariam, e eu não voltaria para o cômodo quatro. Eu apenas fiquei ali, minha cabeça pressionada contra a porta marcada 6, minha mão trêmula segurando a maçaneta. O zumbido era tão alto que eu não conseguia nem me ouvir fingir pensar. Eu não podia fazer nada além de prosseguir. O quarto 6 era o próximo, e ele era o inferno.



Fechei a porta atrás de mim, meus olhos fechados e meus ouvidos zunindo. O zumbido me rodeava. Assim que a porta fechou, o zumbido se foi. Abri meus olhos e a porta que eu fechei sumira. Era apenas uma parede agora. Olhei em volta em choque. O quarto era idêntico ao terceiro, a mesma cadeira e lâmpada, mas com a quantidade de sombras corretas dessa vez. A única real diferença é que a porta de saída, e a que eu vim, tinham sumido. Como eu disse antes, eu não tinha problemas anteriores nos termos de instabilidade mental, mas no momento eu sentia como se estivesse louco. Eu não gritei. Não fiz um som. No começo eu arranhei suavemente. A parede era resistente, mas eu sabia que a porta estava lá, em algum lugar. Eu apenas sabia que estava. Arranhei onde a maçaneta estava. Arranhei a parede freneticamente com ambas as mãos, minhas unhas começaram a ser lixadas pela parede. Cai silenciosamente de joelho, o único som no quarto era o incessante arranhar contra a parede. Eu sabia que estava lá. A porta estava lá, eu sabia que estava apenas lá, sabia que se eu pudesse passar pela parede-


"Você está bem?"


Pulei do chão e me virei rapidamente. Me encostei contra a parede atrás de mim e vi o que falou comigo, e até hoje eu me arrependo de ter me virado.


A garotinha usava um vestido branco que descia até seus tornozelos. Ela tinha longos cabelos loiros que desciam até o meio das suas costas, pele branca e olhos azuis. Ela era a coisa mais assustadora que eu já tinha visto, e eu sei que nada na vida será tão angustiante como o que eu vi nela. Enquanto eu a olhava, eu via a jovem menina, mas também via algo mais. Onde ela estava eu vi o que parecia com um corpo de um homem maior do que o normal e coberto de pelos. Ele estava nu da cabeça ao dedão do pé, mas sua cabeça não era humana, e seus pés eram cascos. Não era o diabo, mas naquele momento poderia muito bem ter sido. Sua cabeça era a cabeça de um carneiro e o focinho de um lobo. Era horrível, e era como a menininha a minha frente. Eles tinham a mesma forma. Eu não consigo realmente descrever, mas eu via os dois ao mesmo tempo. Eles compartilhavam o mesmo lugar do quarto, mas era como olhar para duas dimensões separadas. Quando eu olhava a menina, eu via a coisa, e quando eu olhava a coisa, eu via a menina. Eu não conseguia falar. Eu mal conseguia ver. Minha mente estava se revoltando contra o que eu tentava processar. Eu já tive medo antes na minha vida, e eu nunca tinha estado mais assutado do que quando fiquei preso no quarto 4, mas isso foi antes do sexto. Eu apenas fiquei ali, olhando para o que quer que fosse que falou comigo. Não havia saída. Eu estava preso lá com aquilo. E então ela falou de novo.


"David, você deveria ter ouvido"



Quando aquilo falou, eu ouvi palavras da menina, mas a outra coisa falou atrás da minha mente numa voz que eu não tentarei descrever. Não havia nenhum outro som. A voz apenas continuava repetindo a frase de novo e de novo na minha mente, e eu concordei. Eu não sabia o que fazer. Estava ficando louco e ainda assim eu não conseguia tirar os olhos do que estava na minha frente. Cai no chão. Pensei que tinha desmaiado, mas o quarto não deixaria isso acontecer. Eu apenas queria que isso terminasse. Eu estava de lado, meus olhos bem apertos e a coisa olhando pra mim. No chão na minha frente estava correndo um dos ratos de brinquedo do segundo quarto. A casa estava brincando comigo. Mas por alguma razão, ver esse rato fez a minha mente voltar de onde quer que ela estivesse, e olhar ao redor do quarto. Eu sairia de lá. Estava determinado a sair daquela casa e nunca mais pensar sobre ela novamente. Eu sabia que esse quarto era o inferno e não estava pronto para ficar lá. No começo apenas meus olhos se moviam. Eu procurava nas paredes por qualquer tipo de abertura. O quarto não era muito grande, então não demorou muito para que eu checasse tudo. O demônio continuava zombando de mim, a voz cada vez mais alta como a coisa parada lá. Coloquei minha mão no chão e fiquei de quatro, e voltei a explorar a parede atrás de mim. Então eu vi algo que eu não podia acreditar. A coisa estava agora diretamente nas minhas costas, sussurrando como eu não deveria ter vindo. Eu senti sua respiração na minha nuca, mas me recusei a me virar. Um grande retângulo foi riscado na madeira, com um pequeno entalhe no meio dele. E bem em frente aos meus olhos eu vi um 7 que eu tinha inconscientemente feito na parede. Eu sabia o que era. Quarto 7 estava bem onde o quarto 5 estava a momentos atrás.



Eu não sabia como eu tinha feito aquilo, talvez tenha sido apenas o meu estado no momento, mas eu tinha criado a porta. Eu sabia que tinha. Na minha loucura eu tinha riscado na parede o que eu mais precisava, uma saída para o próximo quarto. O quarto 7 estava perto. Eu sabia que o demônio estava bem atrás de mim, mas por alguma razão, ele não conseguia me tocar. Fechei meus olhos e coloquei ambas as mãos no grande 7 na minha frente. E empurrei. Empurrei o mais forte que pude. O demônio agora gritava nos meus ouvidos. Ele e dizia que eu nunca iria embora. Me dizia que esse era o fim, mas que eu não iria morrer, eu iria ficar lá no quarto 6 com ele. Eu não iria. Empurrei e gritei com todo o meu fôlego. Eu sabia que alguma hora eu iria atravessar a parede. Cerrei meus olhos e gritei, e então o demônio se foi. Eu fui deixado no silêncio. Me virei lentamente e fui saudado com o quarto estando como estava quando eu entrei, apenas uma cadeira e uma lâmpada. Eu não podia acreditar nisso, mas não tive tempo de me habituar. Me virei para o 7 e pulei levemente para trás. O que eu vi foi uma porta. Não a que eu tinha riscado lá, mas uma porta normal com um grande 7 nela. Todo o meu corpo tremia. Me levou um tempo para girar a maçaneta. Eu apenas fiquei lá, parado por um tempo, encarando a porta. Eu não podia ficar no quarto 6, não podia. Mas se isso foi apenas o quarto 6, não conseguia imaginar o que me aguardava no 7. Devo ter ficado lá por uma hora, apenas olhando para o 7. Finalmente, respirei fundo e girei a maçaneta, abrindo a porta para o quarto 7.



Cambaleei através da porta mentalmente exausto e fisicamente fraco. A porta atrás de mim se fechou, e eu me toquei de onde estava. Eu estava fora. Não fora como no quarto 5, eu estava realmente lá fora. Meus olhos ardiam. Eu queria chorar. Cai de joelhos e tentei, mas não consegui. Eu estava finalmente fora daquele inferno. Nem sequer me importava com o prêmio que foi prometido. Me virei e vi que porta que eu tinha acabado de atravessar era a entrada. Andei até o meu carro e dirigi para casa, pensando em o quão bom seria tomar um banho.



Assim que cheguei em casa, me senti desconfortável. A alegria de deixar a Casa Sem Fim tinha sumido, e um temor crescia lentamente em meu estômago. Parei de pensar nisso e fiz meu caminho para a porta da frente. Entrei e imediatamente subi para o meu quarto. Eu entrei lá e na minha cama estava meu gato Baskerville. Ele foi a primeira coisa viva que eu vi aquela noite, e fui fazer carinho nele. Ele sibilou e bateu na minha mão. Recuei em choque, ele nunca tinha agido assim. Eu pensei "tanto faz, ele é um gato velho". Fui para o banho e me aprontei para o que eu esperava ser uma noite de insônia.


Depois do meu banho, fui cozinhar algo. Desci as escadas e me virei para a sala de estar, e vi o que ficaria para sempre gravado em minha mente. Meus pais estavam deitados no chão, nus e cobertos de sangue. Foram mutilado ao ponto de estarem quase identificáveis. Seus membros foram removidos e colocados do lado dos seus corpos, e suas cabeças em seus peitos, olhando para mim. A pior parte eram suas expressões. Eles sorriam, como se estivessem felizes em me ver. Vomitei e comecei a chorar lá mesmo. Eu não sabia o que tinha acontecido, eles nem sequer moravam comigo. Eu estava confuso. E então eu vi. Uma porta que nunca esteve lá antes. Uma porta com um grande 8 riscado com sangue nela.


Eu continuava na casa. Estava na minha sala de estar, mas ainda assim, no quarto 7. O rosto dos meus pais sorriram mais assim que eu percebi isso. Eles não eram meus pais, não podiam ser. Mas pareciam exatamente como eles. A porta marcada com um 8 estava do outro lado, depois dos corpos mutilados na minha frente. Eu sabia que tinha que continuar, mas naquele momento eu desisti. Os rostos sorridentes acabaram comigo, me seguravam lá onde eu estava. Vomitei novamente e quase entrei em colapso. E então, o zumbido voltou. Estava mais alto do que nunca, enchia a casa e tremia as paredes. O zumbido me obrigou a andar. Comecei a andar lentamente, indo em direção a porta e aos corpos. Eu mal conseguia ficar em pé, ainda mais andar, e quanto mais perto eu ia dos meus pais, mais perto do suicídio eu estava. As paredes agora tremiam tanto que parecia que desmoronariam, mas ainda assim os rostos sorriam para mim. Cada vez que eu me movia, os olhos me seguiam. Agora eu estava entre os dois corpos, a alguns metros da porta. As mãos desmembradas rastejaram em minha direção, o tempo todo os rostos continuavam a me olhar fixamente. Um novo terror tomou conta de mim e eu andei mais rápido. Eu não queria ouvir eles falarem. Não queria que as vozes fossem iguais a dos meus pais. Eles começaram a abrir suas bocas, e agora as mãos estavam a centímetros dos meus pés. Em um movimento desesperado, corri até a porta, a abri, e bati com ela atrás de mim. Quarto 8.


Eu estava farto. Depois do que acabara de acontecer, eu sabia que não tinha mais nada que essa porra de casa pudesse ter que eu não pudesse sobreviver. Não havia nada além do fogo do inferno que eu não estava preparado. Infelizmente eu subestimei as capacidades da Casa Sem Fim. Infelizmente, as coisas ficaram mais perturbadoras, mais terríveis e mais indescritíveis no quarto 8.


Eu continuo tendo dificuldade me acreditar no que eu vi na sala 8. De novo, o quarto era uma cópia do quarto 6 e 4, mas sentado na cadeira normalmente vazia, estava um homem. Depois de alguns segundos de descrença, minha mente finalmente aceitou o fato de que o homem sentado lá era eu. Não alguém que parecia comigo, ele era David Williams. Me aproximei. Eu tinha que dar uma olhada melhor, mesmo tendo certeza disso. Ele olhou para mim e notei lágrimas em seus olhos.



"Por favor.... por favor, não faça isso. Por favor, não me machuque."

"O que?" Eu disse. "Quem é você? Eu não vou te machucar."

"Sim, você vai" Ele soluçava agora. "Você vai me machucar e eu não quero que você faça isso."

Ele colocou suas pernas para cima na cadeira e começou a se balançar para frente e para trás. Foi realmente bem patético de olhar, principalmente por ele ser eu, idêntico em todos os sentidos.


"Escute, quem é você?" Eu estava agora apenas a alguns metros do meu doppelganger. Foi a mais estranha experiência que eu tive, estar lá falando comigo mesmo. Eu não estava assustado, mas ficaria logo. "Por que você-?"

"Você vai me machucar, você vai me machucar, se você quer sair você vai me machucar"

"Por que você está falando isso? Apenas se acalme, certo? Vamos tentar entender isso e-" E então eu vi. O David sentado lá estava usando as mesmas roupas que eu, exceto por uma pequena mancha vermelha bordada em sua camisa com um número 9"

"Você vai me machucar, você vai me machucar, não, por favor, você vai me machucar..."


Meus olhos não deixaram o pequeno número no seu peito. Eu sabia exatamente o que era. As primeiras portas foram simples, mas depois elas ficaram mais ambíguas. 7 foi arranhada na parede pelas minhas próprias mãos. 8 foi marcada com o sangue dos meus pais. Mas 9 - esse número era uma pessoa, uma pessoa viva. E o pior, era uma pessoa que parecia exatamente comigo.

"David?" Eu tive que perguntar.

"Sim... você vai me machucar, você vai me machucar..." Ele continuo a soluçar e a se balançar. Ele respondeu ao David. Ele era eu, até a voz. Mas aquele 9. Eu andei por alguns minutos enquanto ele chorava em sua cadeira. O quarto não tinha nenhuma porta, e assim como o 6, a porta da qual eu vim tinha sumido. Por alguma razão, eu sabia que arranhar não me levaria a nenhum lugar dessa vez. Estudei as paredes e o chão em volta da cadeira, abaixando a minha cabeça e vendo se tinha algo embaixo dela. Infelizmente, tinha. Embaixo da cadeira tinha uma faca. Junto com ela tinha uma nota onde se lia: Para David - Da Gerência.


A sensação em meu estômago quando eu li a nota foi algo sinistro. Eu queria vomitar, e a última coisa que eu queria fazer era remover a faca debaixo da cadeira. O outro David continuava a soluçar incontrolavelmente. Minha mente girava em volta de questões sem respostas. Quem colocou isso aqui e como sabiam meu nome? Sem mencionar o fato de que eu estava ajoelhado no chão frio e também estava sentado naquela cadeira, soluçando e pedindo para não ser machucado por mim mesmo. Isso tudo era muito para processar. A casa e a gerência estavam brincando comigo esse tempo todo. Meus pensamentos, por alguma razão, foram para Peter, e se ele chegou tão longe ou não. E se ele chegou, se ele conheceu um Peter Terry soluçando nesta cadeira, se balançando para frente e para trás. Eu expulsei esses pensamentos da minha cabeça, eles não importavam. Eu peguei a faca debaixo da cadeira e imediatamente o outro David se calou.


"David," ele disse na minha voz, "o que você pensa que vai fazer?"


Me levantei do chão e apertei a faca na minha mão.


"Eu vou sair daqui."


David continuava sentado na cadeira, mas estava bem calmo agora. Ele olhou pra mim com um sorriso fraco. Eu não sabia se ele iria rir ou me estrangular. Lentamente ele se levantou da cadeira e ficou de frente para mim. Era estranho. Sua altura e até a maneira que ele estava eram iguais a mim. Eu senti o cabo de borracha da faca na minha mão e apertei ela mais forte. Eu não sabia o que planejava fazer com isso, mas sentia que eu ia precisar dela.


"Agora" sua voz era um pouco mais profunda que a minha. "Eu vou te machucar. Eu vou te machucar e eu vou te manter aqui" Eu não respondi. Eu apenas o ataquei e o segurei no chão. Eu tinha montado nele e olhei para baixo, faca apontada e preparada. Ele olhou para mim apavorado. Era como se eu estivesse olhando para um espelho. E então, o zumbido retornou, baixo e distante, mas ainda assim eu o sentia no meu corpo. David olhou mim e eu olhei para mim mesmo. O zumbido foi ficando mais alto, e eu senti algo dentro de mim se romper. Com apenas um movimento, eu enfiei a faca na marca em seu peito e rasguei. A escuridão inundou o quarto, e eu estava caindo.


A escuridão em volta de mim era diferente de tudo que eu já tinha experimentado até aquele ponto. O Quarto 3 era escuro, mas não chegou nem perto dessa que tinha me engolido completamente. Depois de um tempo, eu não tinha nem mais certeza se continuava caindo. Me sentia leve, coberto pela escuridão. E então, uma tristeza profunda veio até mim. Me senti perdido, deprimido, suicida. A visão dos meus pais entrou na minha mente. Eu sabia que não era real, mas eu tinha visto aquilo, e a mente tem dificuldades em diferenciar o que é real e o que não é. A tristeza só aumentava. Eu estava no quarto 9 pelo que parecia dias. O quarto final. E era exatamente o que isso era, o fim. A Casa Sem Fim tinha um final, e eu tinha alcançado isso. Naquele momento, eu desisti. Eu sabia que eu estaria naquele estado pra sempre, acompanhado por nada além da escuridão. Nem o zumbido estava lá para me manter são. Eu tinha perdido todos os sentidos. Não conseguia sentir eu mesmo. Não conseguia ouvir nada, a visão era inútil aqui, e eu procurei por algum gosto na minha boca e não achei nada. Me senti desencarnado e completamente perdido. Eu sabia onde eu estava. Isso era o inferno. O Quarto 9 era o inferno. E então aconteceu. Uma luz. Uma dessas luzes estereotipadas no fim do túnel. Então eu senti o chão vir até mim, eu estava em pé. Depois de um momento ou dois para reunir meus pensamentos e sentidos, eu andei lentamente em direção a essa luz.


Assim que eu me aproximei da luz, ela tomou forma. Era uma luz saindo da fenda de uma porta, dessa vez sem nenhuma marca. Eu lentamente andei através da porta e me encontrei de volta onde eu comecei, no lobby da Casa Sem Fim. Estava exatamente como eu deixei. Continuava vazia, continuava decorada com enfeites infantis de Halloween. Depois de tudo o que aconteceu aquela noite, eu continuava desconfiado de onde eu estava. Depois de alguns momentos de normalidade, eu olhei em volta tentando achar qualquer coisa diferente. Na mesa estava um envelope branco com o meu nome escrito nele. Muito curioso, mas ainda assim cauteloso, juntei coragem para abrir o envelope. Dentro estava uma carta escrita à mão.


David Williams,

Parabéns! Você chegou ao final da Casa Sem Fim! Por favor, aceite esse prêmio como um símbolo da sua grande conquista.

Da sua eterna,
Gerência


Junto com a carta, tinham cinco notas de 100 dólares.


Eu não conseguia parar de rir. Eu ri pelo que pareceram horas. Eu ri enquanto andava até o carro e ri enquanto dirigia pra casa. Eu ri enquanto estacionava o carro na minha garagem, ri enquanto abria a porta da frente da minha casa e ri quando vi um pequeno 10 gravado na madeira da porta.
7/12/2013

Estudantes desmaiam por causa de banheiro assombrado



Alunos de uma escola na província de Phu Yen, no Vietnã, começaram a apresentar casos de desmaio em massa depois de afirmarem que um banheiro localizado em seu dormitório é assombrado e relatarem que o lugar é habitado por fantasmas. Phan Van Tho, diretor da escola Son Hoa, confirmou que um grande número de alunos em situação de internato já desmaiaram ou gritaram durante a noite durante o mês passado.


Um dos acasos aconteceu com o estudante K Pa Ho Luon. Uma noite no início de novembro, depois de voltar para seu quarto, Luon caiu no chão, falando coisas sem sentido, além de se debater, e em seguida desmaiou. Durante os desmaios, segundo o diretor, os alunos também dizem coisas ininteligíveis.


Depois de ser internado no Hospital Geral da província, o estudante disse a todos que ele havia visto um fantasma no banheiro. Muitos outros estudantes apresentaram o mesmo quadro. Em apenas uma noite, 12 estudantes caíram inconscientes ao mesmo tempo.


Tal situação tem causado um clima de medo entre os alunos e muitos não ousaram permanecer no dormitório, preferindo se alojar fora da escola. Muitos estudantes têm sido tão assombrado pelos "fantasmas" que não se atrevem a dormir sozinhos ou ir ao banheiro depois de escurecer.


Todos os alunos que desmaiaram foram levados para o hospital para tratamento de emergência, disse o diretor da escola.

Crianças dos olhos negros



As Crianças de Olhos Negros (Também conhecidas como BEC's, sigla do seu nome em inglês, Black Eyed Children), são crianças entre 8 e 16 anos, descritas como tendo a pele muito pálida (Algumas testemunhas chegaram a dizem que a pele parecia artificial, como de plástico), e usando roupas que vão desde jeans e agasalho com capuz até roupas antigas. Parecem ser em tudo crianças normais, exceto pelos olhos; seus olhos são totalmente negros, sem pupila ou íris.



As BEC costumam aparecem em estradas, nas janelas de carros parados em postos de gasolina no meio da estrada, ou até mesmo nas janelas das casas das pessoas. Podem aparecer em grupos, duplas, ou apenas uma só, sempre pedindo por uma carona ou para usar o telefone, pois estão perdidas ou longe de suas casas.Testemunhas dizem que olhar para esses olhos evoca sentimentos intensos de terror.



Pode parecer apenas mais uma lenda urbana, mas o número de relatos referentes às BEC aumentam a cada ano. Um dos primeiros relatos aconteceu em 1988, quando o jornalista Brian Bethel contou ter sido abordado por duas crianças que lhe pediam uma carona. Bethel disse que chegou a abrir a porta de seu carro para deixar as duas crianças entrarem, quando reparou nos olhos delas; totalmente negros.
Ao perceberem que o jornalista notara algo de diferente nas crianças, ambas começaram a se tornarem irritadas e insistentes, mas Bethel fugiu antes que pudessem lhe fazer alguma coisa.



Os encontros com BECs acontecem de diversas formas e situações. Elas chegaram a aparecer para um homem que acampava sozinho na floresta uma noite, cercando sua tenda e pedindo durante toda a noite para entrarem; já bateram na porta da casa de uma mulher tarde da noite, pedindo para usar o banheiro; já apareceram para um soldado da Marinha e até já abordaram um menino que andava de skate perto de sua casa, pedindo para usarem o telefone. 


Eles falam em um tom monótono exigente e, independentemente do que é dito a eles, eles não dizem muito mais do que: “Deixem-nos entrar, não vou (vamos) te machucar. Isso não vai demorar muito”. Todos os relatos descrevem situações semelhantes, sempre seguidas da descrição de uma sensação de medo e desconforto ao verem as BEC.


Testemunhas relatam sobre essas crianças estranhas pedindo para entrar na casa para usar o telefone ou para um passeio dentro da casa, porque eles estão perdidos ou que esqueceram alguma coisa. Eles falam em um tom monótono exigente e, independentemente do que é dito a eles, eles não dizem muito mais do que: “Deixem-nos entrar, não vou (vamos) te machucar. Isso não vai demorar muito”.



O que acontece com quem as vê é um mistério, mas é "fácil" se livrar delas, caso você acabe tendo um encontro com uma delas: Basta não fazer o que elas pedem. As BEC são o tipo de criatura que só invade sua casa se for convidada, então se for ignorada, logo ela desiste e parte.


Céticos acreditam que se tratam de crianças usando lentes negras querendo pregar peças nas pessoas. Mas estudiosos dos casos dizem que isso é pouco provável, pois mesmo que tais lentes existam, estas são muito caras para uma criança comprar (Cerca de $ 500 dólares ou mais), e são muito desconfortáveis.


As Crianças de Olhos Negros são de verdade, segundo aqueles que acreditam nelas, ainda não tem resposta. Alguns dizem que são híbridos de alienígenas com humanos, por causa de sua semelhança com os MIBs (Homens de Preto). 


Outros dizem que podem ser vampiros, porque só entram em sua casa se forem convidados, uma característica desta criatura. Já outros dizem que podem ser demônios, por causa dos olhos e da sensação de medo que os ronda.
6/15/2013

Urso de Bristol





Autoridades do aeroporto britânico de Bristol estão tentando decifrar um mistério: um antigo ursinho de pelúcia foi esquecido na sala de embarque, ao lado de uma fotografia datada de 1918 em que, aparentemente, o mesmo urso aparece.


Na foto, em branco e preto, aparecem duas crianças. No verso, está escrito: "para nosso querido Papai" e "com amor, de sua amada filha e Sonia". Datava também o tempo tirado: "tirada no aniversário do bebê em 4 de março de 1918"


A anotação está assinada por Dora, que seria uma das crianças, e Glyn, que, segundo o pessoal do aeroporto, seria o nome do urso.


O urso, que foi apelidado de "Urso de Bristol", está danificado.


O pessoal do aeroporto divulgou fotos do urso e da antiga fotografia para tentar descobrir quem é o seu dono, porém até hoje ninguém se manifestou como paradeiro do urso.
6/14/2013

As histórias originais dos contos de fadas - Parte 1


Todos sabemos como vai terminar: o príncipe beija a princesas, e todos vivem felizes para sempre. Mas será que foi sempre assim?


A verdade é que a maioria dos contos de fadas que nós conhecemos hoje, em sua origem,tinham finais muito mais extremos, e envolviam temas mais pesados, como canibalismo,homicídio e tortura. A maioria das histórias tem uma adaptação dos Irmãos Grimm, e também a ''ré-adaptação'' da Disney abrandados para versões mais politicamente corretas, adequadas para as crianças hoje.


Conheça algumas das versões originais:

Bela Adormecida



Essa história é provavelmente a que tem a versão original mais bizarra. Na versão original, a moça não é vítima de uma maldição, mas de uma profecia.


Uma farpa de linho entra sob a unha da princesa aos 15 anos e ela imediatamente cai morta. O rei coloca sua filha em uma cadeira de veludo do palácio, tranca e parte para sempre, pra apagar a lembrança de sua dor. Algum tempo depois, outro rei estava por ali caçando e encontra Bela Adormecida. Ele apaixona-se
por sua beleza mas como não consegue acordá-la, a estupra e vai embora.


Nove meses depois Bela Adormecida dá a luz a gêmeos, mas continua adormecida. Um dia um dos bebês não encontra seu seio para mamar e coloca a boca no dedo da mãe e suga. Suga com tanta força, que extrai a farpa e faz despertar (violada e mãe de duas crianças, que ela sequer sabe de onde surgiram).Como se não bastasse tudo isso, o rei manda buscar a moça e as crianças, convenientemente esquecendo de avisar que ele é casado.


A esposa do rei descobre o caso e manda cozinhar as duas crianças e servi-las para o rei, mas é impedida e assassinada pelo próprio rei. Assim, a bela princesa fica livre para casar com o seu estuprador, e todos vivem felizes para sempre.

Branca de Neve e os Sete Anões



O primeiro fato interessante sobre esse conto é de que ele possivelmente foi inspirado em fatos reais. No século XVI, viveu uma princesa chamada Margarete von Waldeck, conhecida por sua beleza. Ela cresceu na região de Waldeck – onde as crianças pequenas, que trabalhavam nas minas, eram conhecidas como “anões” – e era detestada por sua madrasta. Felipe II, da Espanha, decidiu casar-se com a bela jovem, mas antes que isso fosse possível ela morreu envenenada.


Assim nasce a Branca de Neve, como as preces da Rainha sua mãe, que era muito vaidosa e vive se olhando em um espelho, fazendo a famosa pergunta ‘Espelho, espelho meu, existe alguém mais bonita do que eu?’ O espelho respondia que não, até que Branca de neve completou sete anos, o espelho afirmou que existia, e essa pessoa era sua filha.


A rainha passou a odiar Branca de Neve, e queria ela morta urgentemente, e começa a conspirar para que ela morra a deixando sozinha entre outras, até que não consegue causar nenhum acidente, contrata um mercenário, para que mate a menina, e como prova do feito, lhe traga o coração, pulmões e fígado para que ela coma, pois ela acredita que comendo os órgãos da princesa, iria desenvolver características como ela. Porém, o caçador sente pena da pobre menina e não o faz.


A Branca encontra a casa dos sete anões, que a acolhem, e avisam que ela não pode deixar ninguém entrar na casa enquanto eles estão fora. A rainha se disfarça de uma velha senhora, e visita a casa dos anões três vezes, como na história criada pela Disney.


O final é que realmente importa: Branca de Neve não cuspiu a maça pelo beijo do Príncipe  Na verdade, o Príncipe passa por ali e vê a Branca de Neve morta em uma cripta muito atraente, o próprio insiste muito e os anões o deixam leva-la. Ao trotar do cavalo, o caixão acaba caindo e com a queda Branca de Neve cospe a maça.

Outro ponto mudado foi o destino da vilã: é colocado sapatos de ferro com brasa e a fazem dançar até a morte.

Chapeuzinho Vermelho




O clássico conto da menininha que encontra com um Lobo Malvado no caminho para a casa de sua avó. O lobo engana a menina e chega antes na casa da vovozinha  devorando-a e deixando apenas seu sangue e uns poucos pedaços para fazer de comida para a Chapeuzinho. Quando a Chapeuzinho Vermelho finalmente chega, ela encontra o Lobo disfarçado de vovó e o próprio a faz comer sua vó e acaba rolando o famoso diálogo “Que olhos grandes você tem” e a devora também. Já cheio o Lobo dormece.


O caçador vai à casa da vovó, vê o lobo dormindo e então usa uma tesoura para abrir a barriga dele e tirar as duas de dentro. Antes que o lobo acorde, a Chapeuzinho enche sua barriga com pedras pesadas. Assim que ele acorda, tenta correr e não consegue por causa do peso, então, cai morto.

A Pequena Sereia



A pequena sereia possuia 5 lindas irmãs mais velhas, filhas do Rei do Mares. Quem cuidava das 6 meninas era a avó. E quando elas completavam 15 anos ganhavam a permissão de ir à superfície. Na sua ida à superfície, a pequena sereia se apaixona por um príncipe de um navio (e o salva quando o navio afunda). Ela vai atrás da bruxa do mar para ganhar pernas, mas sob algumas condições: ela perderá a voz, a cada passo sentirá dor como se pisasse em facas e por fim, se o príncipe não se casar com ela, ela estará condenada a virar espuma do mar.


Depois da transformação ela se aproxima do príncipe e ele passa a amar, mas como se ama uma criança e não uma esposa. Algum tempo depois, um casamento é arranjado entre o príncipe e uma princesa de um reino próximo. Ele confunde a princesa com sua salvadora e fica noivo dela. No dia antes do casamento, as irmãs da sereia aparecem. Elas deram seus cabelos para a bruxa em troca de uma faca, que se cravada no coração do príncipe, dará a chance de a pequena sereia continuar viva e voltar a ser sereia como antes. Mas a pequena sereia não tem coragem de realizar tal ato e acaba virando espuma do mar.




6/12/2013

Lolita: Brinquedo Escrava


Você já imaginou em ter uma boneca inflável que não tem pernas, braços, dentes e é cega, surda e muda ( como uma típica boneca)? Já imaginou se essa boneca na verdade fosse uma criança?



As bonecas sexuais humanas são geralmente crianças, compradas de famílias miseráveis em países onde a população vive na extrema pobreza. Elas são vendidas pelos “Dolls Makers”, que são dezenas de grupos que fazem parte desse comércio sádico e sujo, e compradas por milhares de dólares que variam entre 30 e 40 mil.



Acredita-se que são levadas à centros cirúrgicos clandestinos e transformadas em bonecas vivas que não apresentam resistência às perversões sexuais dos seus donos. Todo o procedimento de transformação dura de duas à três semanas e só é iniciado após a “boneca” ter sido encomendada, e ainda viria com uma espécie de manual de instruções, dizendo como alimentá-la e realizar as demais necessidades básicas humanas para a sobrevivência, já que dependeria do dono para tudo a partir daí.




Um caso que ficou famoso aqui na surface web foi o da “Lolita Slave Toys”. Um membro do 4chan que se dizia Hacker, publicou no Fórum um Printscreen do endereço da Onion (um site da Deep web)com a forma de entrar nele. Não se tem provas ainda que seja verdade, mas muita pessoas dizem ter acessado e visto com seus próprios olhos. 



Um anúncio feito sobre um suposto cirurgião que mora na periferia do leste da Europa. Nele, ele diz como consegue a "Lolita". São retiradas meninas entre 9 e 10 anos de um específico orfanato e "mandadas" para sua casa com os olhos vendados, nuas e amarradas. Explica também o que é feito com elas, ele diz fazer operações como cortar seus braços e pernas e quando as feridas são fechadas é colocado uma capa de silicone. Depois disso são tirados suas cordas vocais para não poder gritar mais, os dentes arrancados e implanta uma camada de silicone no local para não morder quando estiver fazendo uma oral.



Durante sua recuperação, o cirurgião diz: "Eu a ensino a dar um boquete bom, a desfrutar do sexo, quando seu clitóris e lábios vaginais são estimuladas com um vibrador. Também ensino a ela o que significa ser um escravo. Chicoteio sua vagina todos os dias, principalmente em combinação com o uso de um vibrador, de modo que ela, em algum ponto já não será capaz de discriminar entre dor e prazer. Vou colocar grampos e pinos em seus mamilos e lábios, esticar seus lábios...Sua mente já não resiste, ela tornou-se totalmente submissa." E quando a não tortura, ele deixa um vídeo dela mesma sendo torturada.


Depois de ensina-la tudo, ele faz a última operação. Coloca fones de ouvidos com ruídos extremamente altos danificando bem sua audição e danifica sua visão com laser.

E explica que um pouco de comida (uma refeição por dia), água (três ou quatro por dia) e limpeza diária a deixará viva por bastante tempo. Ele recomenda que as coloque como decoração de quarto pendurando-as no teto e usar-las também desse modo. Suas palavras finais no texto são: "Elas podem ficar grávida, então anticoncepção é aconselhável, a não ser que você goste de ter um brinquedo escravo grávida. Apenas deixe-me saber se você quer encomendar uma.”





6/02/2013

Lendas urbanas que se tornaram reais



Lendas Urbanas são pequenas histórias de caráter fabuloso, amplamente divulgadas de forma oral, por e-mails ou pela imprensa e que constituem um tipo de folclore moderno. Entretanto, tudo muda quando o pessoal do site cracked.com decidiu investigar e descobriu que algumas delas realmente aconteceram. Mostraremos então duas delas:

Elevador da Morte


A lenda consiste nas portas de metal do elevador se fecharem sobre seu corpo e você não pode fazer nada a não ser gritar desesperado enquanto o elevador sobe até cortar sua cabeça ou membros fora. Uma cena tipica de filme de terror como aparece no filme Premonição 2 não é?

Isso nunca aconteceria de verdade, certo? Certo?
Essa cena aconteceu em um hospital dos Estados Unidos em Agosto de 2003. 

O médico Hitoshi Nikaidoh ficou preso com a cabeça presa no elevador, e quando o elevador começou a subir cortou a sua cabeça, deixando apenas sua orelha esquerda e maxilar inferior preso ao seu corpo.

E isso não é o final. Uma enfermeira que estava lá teve que passar um hora trancada no elevador encharcado de sangue com a cabeça do médico local até que uma equipe pudesse a tirar de lá.

Chamada do Além


Essa história onde você recebe várias ligações do número de um amigo ou familiar e tempos depois descobre que ele estava morto. Isso mesmo, ele estava morto quando as ligações aconteceram.


Em Setembro de 2008, na Califórnia, um trem colidiu com um trem de carga matando assim 25 pessoas.
A família de Charles, um dos que morrem nessa colisão, sabendo que Charles estaria neste trem, viram a noticia apavorados aguardando por alguma noticia e no final dela recebe um telefonema. Depois mais um, mais um e mais um tudo a partir do celular de Charles.


Um membro da família após o outro recebeu a mesma ligação de Charles, resultando em 35 chamadas. Com a policia no comando acabaram encontrando o corpo de Charles em meio a destroços por meio do sinal de seu celular. Até hoje nunca ninguém foi capaz de explicar como as ligações puderam ser feitas.


O mais irônico disso tudo é que o acidente só aconteceu porque um dos maquinistas se distraiu com seu celular e passou em um sinal vermelho. 
 

5/24/2013

Torturas da Santa Inquisição


A Inquisição, ou Santa Inquisição foi uma espécie de tribunal religioso criado na Idade Média para condenar todos aqueles que eram contra os dogmas pregados pela Igreja Católica.

O Tribunal do Santo Ofício da Inquisição mandou para a fogueira milhares de pessoas que eram consideradas hereges por praticarem atos considerados bruxaria, heresia ou simplesmente por serem praticantes de outra religião que não o catolicismo.

Em 1252, a situação que já era ruim, piora. O Papa Inocêncio IV publica um documento, o “Ad Exstirpanda”, onde autoriza o uso da tortura como forma de conseguir a conversão.

Vamos citar alguma delas. Fique claro que as imagens não são recomendadas a quem não tem estômago forte.

A Pera 



Não matava instantaneamente, por isso era geralmente usado no início da tortura. O instrumento era introduzindo no ânus da vítima e depois aberto, estourando a pessoa por dentro e causando hemorragia interna.

A Mesa de Evisceração


Prendendo a vítima numa mesa, abriam seu ventre e prendiam um gancho nas suas entranhas. Depois, uma manivela era rodada lentamente, puxando o gancho e as entranhas para fora do corpo.

O Burro Espanhol


A vítima era posta nua sobre um cavalete de madeira em forma de 'V'. A parte mais aguda ficava entre as pernas. Pesos eram presos em seus pés e ela ia, aos poucos, sendo cortada ao meio.

A Serra


Essa tática era ainda mais agonizante pois, com o sangue acumulado na parte superior do corpo, a vítima só morria quando a serra alcançava o peito, o que podia levar horas.

A Roda do Despedaçamento


Era um dos mais temidos. Neste método, o réu era preso a uma roda que ficava sobre chamas. Então era rodado, tendo seu corpo lentamente cozido. O fogo podia ser trocado por lanças, que despedaçavam o condenado.

O Corta-Joelhos



Os joelhos do acusado eram colocados no meio dessas garras, para serem esmagados lentamente. Às vezes, o aparelho era aquecido, para aumentar a dor da vítima. O método servir como o início da tortura.

O Berço de Judas


A vitima ficava nua, suspensa por cordas sobre uma espécie de cone pontiagudo. As cordas iam se afrouxando lentamente (muito lentamente) num processo agonizante onde o acusado era aberto ao meio. A tortura costumava levar dias.

A Dama de Ferro


Era um sarcófago de ferro com longos espinhos que se fechavam sobre a vítima. Porém, os espinhos eram dispostos de tal forma que não acertassem órgão vitais, mantendo a vítima viva.

5/14/2013

Beth Thomas: A fúria de um anjo



Essa é Elisabeth Thomas, uma linda e encantadora menininha de olhos verdes e voz angelical de 6 anos, aparentemente normal como qualquer outra criança. Porém as aparências enganam. 

Atrás dessa mascará, Beth Thomas, dona de uma personalidade perversa e fria, mostra-se com um verdadeiro demônio dentro de si.


A mãe dela faleceu no parto de seu irmão, quando ela só tinha 1 ano de idade. Os dois ficaram sob a guarda do pai, um sádico, que passou os meses seguintes abusando sexualmente de Beth, e negligenciando o bebê, tanto que a parte de trás de deu crânio ficou plana, devido ao tempo em que era deixado no berço.


Beth e o irmão foram entregues à uma família adotiva, porém os históricos de abusos e negligências nunca foram relatados aos novos pais, mas não demorou para que estes notassem o comportamento estranho da menina.


Beth tinha constantes pesadelos envolvendo “um homem que caía sobre ela e a machucava com uma parte dele”. Ela se masturbava constantemente, tanto que numa dessas vezes acabou tendo hemorragia na vagina e teve de ser hospitalizada. Dona também tinha hábitos mortíferos onde torturava e matava animais com agulhas. Ela foi pega pelos seus pais adotivos introduzindo agulhas no ânus de seu cachorro de estimação da família alegando ser apenas uma "brincadeira".



Com passar de pouco tempo, Beth criou um ódio mortal pelo seu  irmão. Sua intenção não era só prejudicar seu irmão, e sim matá-lo. Os pais adotivos já acordaram de noite pelo choro do irmão e depararam-se com Beth golpeando-o fortemente com a cabeça no chão, espancando o seu estomago e até atacando os órgãos genitais do pobre menino. Ela muitas vezes expressou seu desejo de matar toda a sua família, incluindo seus pais.
 

Foi feita um documentário chamado "Chil  Of Rage" (A Ira de Um Anjo) exibido na HBO em 1992 que foi compilado a partir de fitas gravadas do Dr. Ken Magid, um psicólogo clínico especializado no tratamento de crianças severamente abusadas.


Nele Beth relatou todas as atrocidades por ela já cometidas com o mesmo tom e frieza de quem está entediado em um domingo à tarde. Fala do modo como seus pais tiveram que a trancar de noite em seu quarto para que ela não pegasse a faca de cozinha e matasse seu irmão e eles próprios. 


A entrevista começa desse jeito:

Dr. Ken: “As pessoas tem medo de voce Beth ?” 

Beth: “Sim.”

Dr. Ken: “Seus pais tem medo de você ?”

Beth: “Sim.”

Dr. Ken: “O que você faria com eles ?”

Beth: “Esfaquearia.”

Dr. Ken: “O que você faria com seu irmão ?”

Beth: “O mataria”

Dr. Ken: “Em quem você gostaria de enfiar alfinetes ?”

Beth: “Na mamãe e no papai”

Dr. Ken: “O que você gostaria que acontecessem com eles ?”

Beth: “Que eles morressem”


Chegando ao final da entrevista, Beth começa a se sentir mal ,ou fingir que se sente, e começa a chorar.
Abaixo está o documentário completo e legendado "A Ira de um Anjo" para tirarem suas próprias conclusões sobre o sentimentalismo imediato no final.



Há lugares onde afirmam que a vida atualmente de Beth Thomas está bem diferente de como era em sua infância. Boatos dizem que ela é uma enfermeira e dona de uma clínica para crianças com distúrbios graves de comportamento.

Mas será que ela realmente está mentalmente saudável  Ou será apenas uma das mascarás de Beth Thomas? 


5/11/2013

O quarto mistérioso



Esse post é uma creepypasta. Creepypasta é um termo da internet que define uma história curta ou coleção de histórias com elementos paranormais e bizarros.

Um jovem empresário, em uma viagem de negócios passa por uma estrada, cai a noite e ele para na frente de um hotel. 

Decidindo que seria mais seguro não dirigir de noite em rodovias sem iluminação,decide passar a noite no hotel. 

Ele se dirige ao balcão e é prontamente atendido por uma simpática garota, elá dá a chave do último quarto do corredor. 

Quando está no caminho para seu quarto, ele nota que, de frente para o seu, há um quarto sem marcação (número). Com curiosidade ele olha pela fechadura do quarto e vê uma mulher extremamente pálida de costas para a porta, olhando para a janela. Sem nada para estranhar ele vai dormir. 

No outro dia ele acorda e resolve olhar de novo, e tudo que vê é vermelho, ele logo pensa: "Provavelmente a mulher notou que eu estava olhando e colocou algo vermelho para bloquear a fechadura." 

Depois, não aguentando a curiosidade, ele, quando já está saindo do hotel, pergunta à garota que fica no balcão: 

"Quem é aquela mulher do quarto à frente do meu? " 

A garota olha surpresa, e responde : 

"Naquele quarto, uma vez ficou uma família, o pai assassinou a mulher e os filhos se matando depois. E a característica mais marcante era que eles todos tinham o corpo branco, exceto pelos olhos que eram vermelhos.".
5/10/2013

A cabana

Esse post é uma creepypasta. Creepypasta é um termo da internet que define uma história curta ou coleção de histórias com elementos paranormais e bizarros.

Havia um caçador (de nome desconhecido) que entrou em uma densa floresta a fim de caçar animais para se alimentar. Como já estava ficando escuro por um pequeno descuido ele perdeu do seu caminho de volta.

O caçador então pensou em seguir apenas em uma direção para assim sair daquela medonha floresta, estando assim livre da cansativa e incessante mata.

Após algum tempo, que mais pareciam horas, ele se deparou com uma pequena cabana. Percebendo o quão escuro e perdido estava, decidiu ver se poderia passar a noite ali.




Ele se aproximou e quando ia bater na porta percebe que a mesma está aberta, não vendo ninguém dentro.
Vagarosamente entrou e deitou na única cama que estava ali. Decidiu se explicar ao dono pela manhã e agradecer dividindo parte da sua caça.


Enquanto ele olhava ao redor, encontrou diversos retratos, todos pintados com um realismo incrível. Sem exceção  todos pareciam estar olhando a ele com olhares estáticos, mortos repletos de ódio.

Era incrivelmente desconfortável. Fazendo um esforço para ignorar aquelas faces furiosas, ele se virou em direção a parede e, exausto, caiu num profundo sono.


Pela manhã, ele é acordado com um inesperado raio de sol. Olhando pelo redor, ele percebe que na cabana não tinha nenhum retrato, apenas janelas.



Edward Mordrake e sua face demoníaca


Todo ano, milhares de pessoas nascem com alguma deformidade e nascem muitos casos de Gêmeos Siameses pelo mundo.No caso de Edward, não foi apenas um pobre infeliz com uma triste anomalia, havia algo a mais.


Edward era herdeiro de um título de nobreza na Inglaterra do século XIX. Ele podia ser considerado um homem belo e era um músico talentosíssimo e brilhante fidalgo, tinha tudo para ter uma vida feliz, mas em sua nuca carregava a tristeza de sua vida, Edward possuía outra face em sua nuca, uma face que todos, inclusive ele próprio diziam ser desfigurada e “do mal”. Era algo absurdamente anormal que não comia, mas podia grotescamente rir e chorar.



Na sua segunda face era desconfigurada e flácida existia algo que ninguém sabia explicar, algo que o próprio Edward chamava de "irmão gêmeo demoníaco". Ninguém conseguia observa-la por muito tempo sem que ficasse angustiado e com medo.






Alguns relatos afirmavam que olhar a face diretamente era extremamente desconfortável, as pessoas diziam que os olhos da face expressavam raiva e seguiam as pessoas lentamente como se estivesse estudando aqueles que visualizavam. Outros relatos apontavam para uma espécie de sorriso sarcástico que lentamente se formava na desfigurada face como se quisesse demonstrar um ódio oculto.


Mordrake afirmava que , muitas noites ele perdera o sono pois seu “irmão gêmeo diabólico” ficava sussurrando coisas em sua cabeça com choros enlouquecedores. Várias vezes ele pediu para que removessem o segundo rosto dele , mas os médicos em todas as vezes rejeitarão seu pedido, pois iria morrer se o fizesse.


Mordrake cometeu suicídio aos 23 anos dando um tiro bem entre os olhos de sua face demoníaca  depois que seus médicos desistiram de fazer a remoção cirúrgica. Deixando para trás apenas uma carta de despedida onde deixava bem claro o seu pedido:


“Peço que retirem esse demônio de meu corpo antes que me eternizem em terra, pois pretendo e solicito dormir a eternidade sem os lamentos do inferno”.


4/27/2013

Pesadelo - O início



Pesadelo é um game brasileiro criado pela empresa Skyjaz Games com gênero terror psicológico (ou horror game). 

Pesadelo - O início é um jogo indie. Nele você interpreta um personagem que terá que realizar um trabalho em um local muito misterioso, onde boatos falavam que muitas pessoas sumiram e morreram lá por causa de monstros residentes do local.




O jogador tem que lidar com situações aterrorizantes e um ambiente nada convidativo para sair de locais na qual está preso portando inicialmente apenas uma lanterna.

O jogo se passa em locais onde você tem que coletar itens necessários para abrir as passagens e sair do local, porém não é tão fácil assim. Criaturas que assombram os locais estarão dispostos a te matar a qualquer momento.


Você teria coragem de jogar? Enfrentaria o pesadelo?

O jogo é gratuito e pode ser baixado tanto pelo 4shared quanto pelo Mega.


Segue abaixo o trailer oficial do Pesadelo:


3/02/2013

O Sanatório de Waverly Hills

O sanatório de Waverly Hills foi construído em 1924 em Kentucky nos EUA para fins de afastar pessoas com tuberculose das pessoas saudáveis, mas nem tudo aconteceu como o planejado, tornando o lugar cheio de mortes e poço de atividades paranormais.


O Sanatório era um edifício de apenas dois andares que fora projetado para acolher entre 40 a 50 pessoas infectadas pela doença da tuberculose (ou como chamada no tempo: praga branca). 
Na época, a tuberculose não havia cura e os antibióticos não haviam sido descobertos. Assim, as pessoas diagnosticadas com essa doença tinham de ser afastadas da população poe ser altamente contagiosa.


Rapidamente o local ficou superlotado com mais de 140 pessoas, aproximadamente 3 vezes mais do que era a sua capacidade, sendo assim notório a necessidade de aumentar o espaço. E assim o fizeram em 1926, o sanatório ficou com 5 andares e tem capacidade para receber 400 até 500 pessoas.

O Hospital ganhou muita fama e reconhecimento pelo seu trabalho, mas infelizmente poucos saíram vivos de lá, estima-se que mais de 63 mil pessoas vieram a falecer ali dentro.

Os mistérios do sanatório, começam a acontecer a partir deste momento, foi construído um túnel de aproximadamente uns 150 metros de comprimento (conhecido como túnel da morte), ele vinha de cima da colina e ia até o vale, sua função principal era providenciar vapores para os radiadores pois passava canos dentro dele, médicos e enfermeiros também usavam o túnel para circular de um lado para outro em épocas muito frias.

 Após certo tempo, ele começou a passar também os mortos, segundo os relatos, morria em média 3 pessoas por hora, e os corpos eram passados por ali para serem entregues para sua família.

Quarto 502

Consta também que no quarto 502, uma enfermeira em depressão com todas aquelas mortes cometeu suicídio, atirando-se da janela.
Diz-se também que uma outra enfermeira de seu nome Mary Hillenburg, se enforcou. Há no entanto quem diga que ela foi assistida no enforcamento. Ela estaria grávida de um dos médicos e terá sido vítima de um aborto mal sucedido. Ela foi encontrada enforcada num dos canos do 5º piso. Mais tarde foi também encontrado num poço o feto resultante do aborto.

Com estudos, veio a descoberta dos antibióticos, e logo os pacientes começaram a ser curados e a doença foi extinta, e em 1961 o sanatório foi fechado, e os poucos pacientes que restaram foram transferidos para outro hospital de Hazelwood.

Em 1962, o sanatório foi reaberto com o nome de Woodhaven, e se transformou em um hospital para cuidado de idosos, e ficou assim até 1981, mas foi fechado, com acusações de maltrato aos idosos. Em 2001 ele foi vendido para um casal, e se tornou um centro de visitas.


Diz-se que este é o local mais assombrado de toda a América e foram já tiradas várias fotos de fantasmas, captados EVP’s e alguns vídeos em que é possível deixar mais que provado que este hospital é deveras uma fonte interminável de espíritos que vagueiam pelos seus corredores.
É muito frequente verem-se sombras a passar sem que haja alguém que origine essas sombras, por vezes paira no ar um cheiro a panquecas e pão, sem qualquer motivo.


Já foram vistos fantasmas por diversas pessoas, assim como pegadas molhadas sem que ninguém tenha passado por lá. 

Fala-se também numa menina com uma bola que assombra o edifício. Um dos guias ao fazer uma visita guiada encontrou uma bola e levou-a para outro piso, no final da visita a bola tinha desaparecido e foi mais tarde encontrada num outro local.

De noite, visitantes e seguranças afirmam que se acendem luzes inexplicavelmente nos quartos do hospital.
Em 2006 uma empresa instalou várias câmaras no edifício na noite das bruxas e a dado momento as câmaras captaram duas formas de criança que apareceram no corredor e desapareceram na parede.

Para quem deseja se aventurar fazendo uma visita a esse sanatório saiba que a entrada custa 80 euros por pessoa, podendo assim passar a noite nesse local.

Em 2005 foi criado um filme inspirado no Sanatório de Waverly Hills e ele se chama "O Túnel da Morte". Segue abaixo o filme completo para quem quiser assistir.