2/27/2013

A Condessa Elizabeth Bathory

A Condessa Elizabeth Bathory foi uma das mulheres mais perversas e sanguinárias que a humanidade já conheceu. Os relatos sobre ela ultrapassam a fronteira da lenda e a rotulam através dos tempos como A Condessa de Sangue.


Foi nessa família que nasceu Elizabeth Bathory, no ano de 1560. Uma mulher conhecida por sua beleza, uma das mais belas da época. Também tivera um ótima educação, era inteligente, falava alemão, latim e húngaro fluentemente, chegava a ser mais inteligente que muitos homens e até príncipes de seu tempo. Mas como diz o ditado, quem vê cara não vê coração.


Elizabeth Bathory nasceu, no ano de 1560, da família Bathory, uma das mais ricas e poderosas protestantes em toda a Hungria. Uma mulher conhecida por sua beleza, uma das mais belas da época. Também tivera um ótima educação, era inteligente, falava alemão, latim e húngaro fluentemente, chegava a ser mais inteligente que muitos homens e até príncipes de seu tempo. Mas como diz o ditado, quem vê cara não vê coração.


Vários autores consideram o fato de ter nascido em um tempo de grandes batalhas o grande motivo de todo o seu sadismo, já que conviveu com todo o tipo de atrocidades quando criança, vendo inclusive suas irmãs sendo violentadas e mortas por rebeldes em um ataque ao seu castelo. Ainda durante sua infância, ficou sujeita à doenças repentinas acompanhadas por uma intensa ira e comportamento incontrolável, além de ataques epiléticos.


Aos 14 anos engravidou de um camponês, e como estava noiva do Conde Ferenc Nadasdy, fugiu para não complicar o casamento futuro; que ocorreu em maio de 1575. Seu marido era um oficial do exército que, dentre os turcos, ganhou fama de ser cruel. Nos raros momentos em que não se encontrava em campanha de batalha, ensinava a Elizabeth algumas torturas em seus criados indisciplinados, mas não tinha conhecimentos da matança que acontecia na sua ausência por ação de sua amada esposa.


Os métodos de disciplinar os criados eram atos de extrema tortura. Ela não apenas punia os que infringiam seus regulamentos, como também encontrava motivos para aplicar punições e se deleitava na tortura e na morte de suas vítimas; muito além do que seus contemporâneos poderiam aceitar. Elizabeth enfiava agulhas embaixo das unhas de seus criados. Certa vez, num acesso de raiva, chegou a abrir a mandíbula de uma serva até que os cantos da boca se rasgassem.

Na versão da tortura para o verão, deixava a vítima amarrada banhada em mel, para os insetos devorarem-na viva.


Uma lenda que diz que durante um passeio Elizabeth insultou uma senhora idosa dizendo que sua aparência era repulsiva. A senhora respondeu: "Cuidado, ó vaidosa, em breve ficarás como eu e depois, o que farás?" Fazendo assim, Elizabeth ficar vidrada em sua beleza.

Segundo a história, a prática sanguinária de Elizabeth começou quando uma criada acidentalmente puxou o cabelo da Condessa enquanto o estava a pentear. Elizabeth instintivamente bateu na moça com tanta força que a mesma começou a sangrar, fazendo com que o sangue espirrasse para a mão da Condessa.
A princípio Elizabeth ficou enraivecida e apanhou uma toalha para limpar o sangue, mas subitamente reparou que à medida que o sangue ia secando a sua pele parecia ter retomado a mesma brancura e jovialidade da pele das jovens camponesas


Após tal fato, Elizabeth que já era vidrada em sua beleza ficou obcecada pelo envelhecimento. Relatos dizem que a condessa mandou botar gaiolas humanas penduradas em cima de sua banheira. Quando ela se deitava em sua banheira levava consigo espigões para encravar nos seus criados derramando assim o sangue deles sobre ela.




Elizabeth poderia ter continuado com esta moda de torturar criados até à morte porque até os clérigos naquele tempo consentiam que os nobres tratassem os seus criados da maneira que quisessem.
A Condessa não estava só em suas maldades, junto a ela existia um sevo, Ficzko a ama dos seus filhos, Helena Jô, Dorothea Szentos (Dorka) e Katarina Beneczky, uma lavadeira.
Entre os anos de 1604 e 1610 uma misteriosa mulher de nome Anna Darvulia, que provavelmente era amante de Elizabeth, juntou-se a ela e ensinou-lhe novas técnicas de tortura. Durante o inverno, a Condessa jogava suas criadas na neve e as banhava com água fria, congelando-as até a morte


Com a morte de Darvulia, por volta dos 40 anos de Elizabeth, esta tornou-se ainda mais descuidada. Era Darvulia que se certificava que as vítimas seriam apenas camponesas e que nenhuma mulher da nobreza era levada, mas com a sua morte Elisabeth deixava corpos aos arredores de sua moradia, chamando atenção dos moradores e autoridades.
Em janeiro de 1611 fora encontradas anotações escritas por Elizabeth, onde contava com aproximadamente 650 nomes de vítimas mortas pela acusada. Seus cúmplices foram condenados à morte e a Condessa de Bathory à prisão perpétua. Boatos dizem que primeiro dos cúmplices foi arrancado os dedos pelo executor público e seus corpos, ainda vivos, ateados no fogo.


Elisabeth foi presa num aposento em seu próprio castelo, do qual não havia portas nem janelas, só uma pequena abertura para passagem de ar e comida, morrendo assim três anos depois por morte natural.

Existe uma banda nomeada Ghost que fez uma música inspirada em Elisabeth Bathory. Segue abaixo a música.

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